A nova cônsul dos Estados Unidos no Brasil, Usha Pitts, ouviu nesta sexta-feira (16) à tarde do presidente da Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Norte, Flávio Azevedo, pedido para ajudar a destravar as relações empresariais entre os dois países, principalmente, com a região Nordeste.
O encontro ocorreu na Casa da Indústria e a cônsul estava acompanhada do Adido Político/Econômico Leonel G. Miranda, e do Especialista em Diplomacia Pública, Edvaldo S. Amorim. É a primeira vez que a cônsul visita o Estado.
“Não haverá negócios entre empresários do Brasil e dos Estados Unidos sem uma ação forte do consulado”, disse Flávio Azevedo, que citou exemplos concretos do desinteresse das empresas americanas em fazer negócios com empresas nordestinas. “De dez e-mails que enviamos tentando fazer negócios somente dois são respondidos”, afirmou.
Questões culturais e de mercado foram citadas pelo presidente da Federação das Indústrias como entraves para um maior intercâmbio comercial entre os Estados Unidos e o Brasil. “Ainda não se descobriu o que pode interessar aos norte-americanos no Nordeste”, disse Flávio, que alertou à cônsul que iria expor com franqueza as dificuldades existentes hoje para se realizar negócios com os EUA..
Entre as saídas apontadas pelo empresário para romper esse círculo negativo, está a formação de joint-venture entre empresas pequenas e médias dos dois países para gerar tecnologia. Isso seria positivo para os dois lados, que cresceriam juntos no enorme mercado brasileiro. Na visão do presidente da FIERN, essa parceria seria muito vantajosa para as indústrias americanas, que teriam mais competitividade no mercado brasileiro do que no norte-americano.
A.I.-Fiern
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