segunda-feira, 19 de setembro de 2011

SEM AMBULÂNCIA UTI DO ESTADO, PREFEITURA DE LAGOA NOVA REMOVE CRIANÇA EM UTI PRIVADA.

A situação crítica da saúde no estado do Rio Grande do Norte a cada dia se complica e se torna talvez a mais afetada em todo o Brasil. Falta vontade política para resolver o problema.

Habitualmente, não há verba suficiente para a saúde, entretanto, quando esta existe é corroída por dois tipos de cupins insaciáveis: a má gestão e a corrupção, irmãs siamesas e sempre andam juntas infectando hospitais interior a fora e claro a capital.

Um destes exemplos claros da fragilidade da saúde em nosso estado ocorreu ontem na região seridó. Uma criança de apenas 06 anos, residente na cidade de Lagoa Nova, distante há 27 km de Currais Novos e a 207 de Natal precisou ser removida as pressas para uma UTI na capital do estado e sequer uma ambulância preparada para remoção intensiva na região existia.

Encaminhada pelo médico intensivista de plantão (Que muito dedicado e sensível á causa foi fator determinante para a manutenção da vida da menor) no Hospital Regional de Currais Novos, a criança só conseguiu ser removida á capital graças a Prefeitura de Lagoa Nova que contratou uma ambulância tipo UTI da UNIMED de Currais Novos para salvar a vida da paciente menor que em estado grave permanecia sem o atendimento necessário que pelo estado era para ser garantido.

O Diretor do hospital de Lagoa Nova, município em que reside a criança até que clamou por ajuda ao SAMU metropolitano, mas a resposta dos plantonistas era que a área de cobertura não permitia o deslocamento de uma ambulância para Currais Novos para salvar a vida da menor e que só podia se deslocar com autorização do coordenador estadual que sabe Deus lá onde estava naquela hora, já que nenhum telefone de contato dele existia no SAMU em que foi buscada a ajuda.

Assim se encontra a nossa saúde que na constituição é um direito de todos, mas que na realidade se torna de poucos, muito poucos em nosso estado. Por falta desta simples estrutura de saúde em cidades do RN, os vinte e dois hospitais regionais do interior do estado, por não contarem com uma estrutura condizente para atender de forma mais consistente seus pacientes, mandam os mesmos para a capital.

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