terça-feira, 5 de novembro de 2013

Maduro decreta Natal antecipado na Venezuela

Ainda é novembro, mas para Nicolás Maduro já é Natal. Isso porque o presidente venezuelano decretou no dia 1º um ato antecipando a comemoração, no qual afirma que a medida visa à “felicidade para todo o povo” e, assim, derrotar a amargura. 

- Hoje, sexta-feira, 1º de novembro, quisemos decretar a chegada do Natal, porque queremos a felicidade para todo o povo, a paz - afirmou Maduro, depois de visitar a Feira Natalina Socialista 2013, organizada pelo governo em uma área central de Caracas. 

Ali, como se já estivesse perto do dia 25 de dezembro, o presidente venezuelano trocou algumas palavras com os Reis Magos do Oriente, cantou músicas natalinas tradicionais da Venezuela e observou a venda de vários objetos e alimentos alusivos às festividades. 

- O Natal antecipado é a melhor vacina para os que querem inventar tumulto e violência. Natal adiantado. Aqueles que andam amargurados por aí terão uma canção natalina do (compositor venezuelano Francisco) Pacheco, ou uma seresta para alegrar a alma - acrescentou Maduro. 

Foi desta forma que o presidente fez referência ao recém-criado Vice-Ministério para a Suprema Felicidade Social do Povo, órgão que tem sido alvo de zombaria e críticas. 

- Ninguém poderá com a gente, ninguém poderá com a felicidade e o direito à paz, ninguém poderá com o nosso direito de viver e de ter um bom Ano Novo. Novembro e dezembro têm que ser um bom fim de 2013, para que seja premonitório do que será um tremendo 2014 para a economia e a sociedade - explicou ele. 

Nesse sentido, Maduro se referiu às críticas que recebeu pelo vice-ministério, que vai reagrupar as chamadas missões, que desenvolvem programas sociais. 

Durante vários anos na Venezuela se organizaram feiras de Natal nas semanas que antecedem a data. Nesses eventos, vende-se desde alimentos para preparar os pratos tradicionais da festa até brinquedos, artesanato e roupas para se presentear com preços acessíveis, em um país atualmente golpeado por uma grave crise econômica, na qual a inflação atingiu os 50% ao ano. 
O Globo

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