terça-feira, 28 de janeiro de 2014

Em Cuba, Dilma classifica de 'injusto' bloqueio comercial ao país caribenho

Em cerimônia de inauguração do Porto de Mariel, em Cuba, a presidente Dilma Rousseff classificou como injusto o bloqueio econômico imposto pelos Estados Unidos à ilha caribenha desde a década de 1960. 

Em seu discurso, Dilma ressaltou que, apesar do embargo, o país governado por Raúl Castro gera o terceiro maior volume comercial do Caribe. “Mesmo sendo submetido ao injusto bloqueio econômico, Cuba gera um dos três maiores volumes de comércio do Caribe”, destacou a chefe do Executivo diante do colega cubano.

No início da cerimônia de inauguração do empreendimento portuário, foram executados o hino cubano e o brasileiro. Em seguida, Dilma e o colega cubano, Raúl Castro, cortaram juntos a fita inaugural.

Em seu discurso, Dilma anunciou que o BNDES também financiará a segunda etapa de construção do porto, com US$ 290 milhões. "Várias empresas brasileiras já manifestaram interesse em instalar-se na zona especial", ressaltou. 

A presidente manifestou ainda interesse em aumentar o fluxo econômico entre Cuba e Brasil e anunciou o envio de uma comissão de empresários. Segundo ela, há "grandes oportunidades de desenvolvimento" nos setores de equipamentos para a saúde, medicamentos e vacinas. "O Brasil quer se tornar um parceiro econômico de primeira ordem econômica para Cuba. Acreditamos que uma maneira de estimular essa aliança é aumentar o fluxo bilateral de comércio", enfatizou a presidente.

Mais Médicos 

Durante a cerimônia, Dilma Rousseff aproveitou para "agradecer de público" o governo e o povo cubano pelo envio de médicos para o programa Mais Médicos, iniciativa do governo federal que contrata profissionais para atuar nas periferias de grandes cidades e no interior do país. 

Desde o lançamento do programa, Cuba já enviou 5.378 médicos para atuar no Brasil. "A participação dos médicos cubanos é amplamente aprovada pelo povo brasileiro e é uma prova efetiva de solidariedade e cooperação que preside a relação entre os nossos países", discursou a presidente. 
G1

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