quinta-feira, 12 de março de 2015

Barrichello relembra ajuda de Senna e diz em talk show aceitar melhor piadas

Na entrevista ao ‘The Noite’, talk show de Danilo Gentili, exibida pelo SBT na madrugada desta quarta, o ex-piloto e Fórmula 1, Rubens Barrichello, diz aceitar melhor as piadas que fazem com ele do que antes, no começo de carreira. “Aprendi muito com o tempo. Hoje, vejo meus filhos brigando um com o outro porque tá me chamando de não sei o quê e eu falo: ‘ria do negócio, porque aí vai perder a graça e ele não fala mais’. Foi desse jeito que eu fui dissipando toda essa…”, explicou, inclusive comentando no programa sobre uma tese que tem sobre quem coloca apelido nas pessoas. 

“Pode ter certeza que aquele que coloca o apelido ele é um daquele que ele tá falando. Então, o cara que fala que é lerdo, pode ter certeza que ele é mau piloto. Certeza absoluta”, disse. “No começo, eu ficava me questionado: ‘pô, um esportista, tentando levar a bandeira e, ganha ou não ganha, não interessa, porque tá lá fora [do país] honrando. Vai zuar quem tá te roubando’”, relatou ele, em entrevista na qual também falou sobre como foi duro ter começado a pilotar kart sem dinheiro. 

Ao contrário do que se supõe de quem vá seguir a carreira no automobilismo, a família de Rubinho não era rica, a ponto de bancar financeira o seu início. “Meu pai era dono de loja de material de construção, trabalhava junto com os dois irmãos e meu vô e não tinha condição nenhuma. Ele vendeu o nosso Fiat 147 para eu pudesse correr no Brasileiro de Kart. A gente não tinha dinheiro, ele tinha falado uma semana antes que não ia poder e aí quando ele vendeu a gente ganhou e ali pode ter sido a guinada na minha carreira”, contou a Gentili. “A história toda é muito legal. Espero um dia colocar num livro”, revelou.

No bate-papo, Rubinho também disse considerar Ayrton Senna uma espécie de padrinho: ”em 1987 a gente ligou pra ele para perguntar de uma equipe boa pra correr o Mundial [de Kart], e foi a partir dali que ele deu uma mão. Ayrton era muito privado, uma pessoa… meio fechadão, mas nos momentos que nos encontrávamos ele tinha sempre um conselho, uma coisa legal”, relembrou. 
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