João Batista Sobrinho de 50 anos, “um bom vivant”, casado com Maria Ecilda Dantas e pai de Bruna Dantas Batista, é funcionário concursado e o primeiro carteiro da Empresa dos Correios e Telégrafos de Jardim, em atividade há 28 anos, tendo sido admitido em 11 de dezembro de 1981.
Batista passou 18 anos trabalhando sozinho(era o único carteiro) no prédio da Av. Dr. Fernandes, 365. Era seu chefe, naqueles tempos, como gerente, Silvestre Sérgio de Araújo, AC. De Currais Novos.
Batista conversou com esse blogueiro e enumerou muitos fatos inusitados e corriqueiro. O cotidiano foi padrasto. Percorria os 4 bairros existentes e o centro da cidade, à pé. A cidade tinha, naquela época, 12 mil habitantes, e o espantoso é que hoje, quase 3 décadas depois, tem pouco mais de 13 mil pessoas residindo em Jardim. Parece que sai mais gente do que entra.
O carteiro, mais antigo que trabalha na cidade, enfatizou que seu contato com a população sempre foi bom. O povo demonstrava quando recebia correspondência ou encomendas, alegria estampada no rosto, como se estivesse recebendo boa notícia.
Como tem acontecido com todo carteiro, Batista já teve problema com cachorro. Um “vira lata”, guardião de uma residência, pulou o portão, “frechou” numa fúria louca e o mordeu. O ferimento, graças a Deus foi leve.
Hoje esse mal é dos menores. Os animais só fazem latir e nada mais. Alias “pereirinha”, cachorro de Hugo Dantas, que trabalha com Batista, é educado. O carteiro, nosso entrevistado fez muitos elogios a repartição que trabalha. Disse que a “ECT” é pontual, organizada, prestigia os funcionários e tem o melhor “plano de saúde” do Brasil.
Incluiu nos elogios o Diretor Regional do RN, Roberto Luna Pedroza, que trata bem seus colegas e subalternos, é inteligente e capaz.
Ele comentou mais que hoje é um “mar de rosa”, tendo moto para as correspondências, as sedes são confortáveis, a chegada de material tem a rapidez que precisa e existe computador e internet.
O gerente de Jardim do Seridó é Edjanir Ramos de Azevedo, com quem Batista se dá bem.
A pergunta final: “já está cansado Batista? Não Eliel. Tenho fôlego de 7 gatos”. Nada mais foi dito, nem perguntado.
Feliz Ano Novo amigão.