Do Folclore Político do jornalista Sebastião Nery: "Dinarte Mariz era governador, inimigo de Aluízio Alves. Aluízio saiu candidato pela oposição, ganhou, Dinarte disse que não passava o cargo. No dia da posse, Dinarte saiu cedo do Palácio, entregou as chaves ao porteiro. O porteiro, todo importante, paletó e gravata, sapato engraxado, foi lá para a frente e ficou de pé nas escadarias.
Esperou uma hora, duas, três, o novo governador não chegava. A mulher mandou chamá-lo para o almoço, nada. Ele ali, de pé, cumprindo patrioticamente seu dever cívico. De repente, à frente da multidão, apareceu Aluízio Alves na esquina. O porteiro suspirou aliviado:
- Ainda bem que ele está chegando. Não aguento mais 'governar' esta porcaria.
Entregou as chaves e o fugaz poder".
Diógenes Dantas
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