Seis anos depois de ser afastado da presidência do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL) é o favorito para assumir, novamente, o mais alto posto na Casa, em eleição a ser realizada em 1.º de fevereiro.
A volta do peemedebista tem a bênção do Palácio do Planalto e foi resultado de uma costura política que uniu PMDB e toda a base de sustentação da presidente Dilma Rousseff no Congresso.
O "acordão" é bancado e chancelado inclusive pelo PT, que preferiu manter a aliança política com o partido majoritário dentro do Congresso a contestar a polêmica candidatura do alagoano.
O parlamentar renunciou em 2007 ao cargo que hoje pleiteia, para tentar se livrar da cassação de seu mandato de senador, após ser acusado de permitir que um lobista de uma empreiteira pagasse suas despesas pessoais, como a pensão da filha que teve em relação extraconjugal com a jornalista Mônica Veloso.
Mesmo respondendo a processos na Justiça, entre eles um de improbidade administrativa, e tendo seu nome ainda constantemente envolvido em polêmicas, como mostrou reportagem publicada pelo Estado apontando que uma "empreiteira amiga" do senador foi beneficiada com contratos que somam R$ 70 milhões no programa social Minha Casa, Minha Vida, o nome do peemedebista segue firme na disputa.
Estadão
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