O mundo foi tomado por uma grande surpresa no dia 02 de dezembro de 2010 com a escolha da Rússia e do Catar para sediar a Copa do Mundo de 2018 e 2022 respectivamente.
Mais de dois anos depois a decisão ainda gera controvérsia. O suficiente para ser motivo de ampla investigação da tradicional revista “France Football” em um artigo de 15 páginas publicado nesta terça-feira.
Um dos pontos altos da reportagem é a entrevista do ex-diretor da Fifa, Guido Tognoni que se referiu a entidade que comanda o futebol mundial como uma “pequena máfia”.
Além de conceder entrevista a publicação, Tognoni revelou uma conversa por e-mail com um alto dirigente da Fifa em que é categórico “eles compraram a Copa”.
Ele também diz que o atual presidente da Fifa Sepp Blatter não apoiava a candidatura do Catar. "Ele queria que a Copa do Mundo fosse para a Rússia em 2018 e para os Estados Unidos em 2022. Assim, ele poderia, então, ofecerer o Mundial de 2026 para a China.
Mas o lobby do Catar era tão intenso… Nunca tinha visto antes um país tão determinado a assumir um papel importante no cenário mundial.
A “France Football” é uma das mais influentes revistas de futebol do mundo e também é parceira da Fifa no prêmio de melhor jogador do ano.
A famosa “Bola de Ouro”. As suspeitas em torno da Copa do Catar em 2022 estão bem longe de acabar e muita coisa deve ser desvendada até lá.
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