Depois de dias de sol forte, a chuva chegou com força nesta sexta-feira, dia do primeiro jogo da Copa do Mundo na Arena das Dunas, em Natal, entre México e Camarões.
Desde o acesso ao estádio até o interior, o temporal causou alguns contratempos, fez torcedores que estavam nas cadeiras sem cobertura recorrerem à capa de chuva – a maioria amarela – e também causou goteiras.
E em outros pontos cobertos também.Como a entrada de guarda-chuva não é permitida pela Fifa nos estádios da Copa – muitos desavisados tiveram que deixar antes do detector de metal -, a capa de chuva entrou na moda na Arena das Dunas.
- Somos os pintinhos amarelinhos – brincou Marcondes Ferraz, brasileiro que engrossou a torcida do México. E dos “amarelinhos”.
Os assentos da arquibancada móvel da Arena das Dunas somam 11.300 lugares, sendo que apenas poucos deles são cobertos. O jeito foi assistir ao jogo debaixo de chuva.
Um torcedor levou até boia. A chuva não deu trégua nem no segundo tempo, e os locais descobertos estavam na grande maioria vazios.A Fifa não obriga que os estádios tenham coberturas integralmente.
Os setores onde se localizam VIPs e imprensa, esse, sim, precisam ser cobertos. Mas, segundo o caderno de recomendação da entidades para estádios, “é possível que os espectadores relutem em sentar em um local com temperaturas muito baixas ou em condição úmida extremamente quente para assistir a eventos esportivos.
Os preços dos ingressos nos locais descobertos variaram de R$ 60 a R$ 270.
Nos arredores do estádio, muita lama, enormes poças d’água e dificuldade de acesso em alguns pontos que ficaram intransitáveis por conta do temporal incessante.
Goteiras e poças no banco de reservas
Na área destinada à imprensa, algumas poucas goteiras se multiplicaram e causaram transtorno por conta de equipamentos como laptops e máquinas fotográficas, além de molharem cadeiras. Alguns jornalistas tiveram que mudar de local.
Outras poças se formaram nos corredores de acesso às arquibancadas também por conta de goteiras.
A chuva também causou poças d’água próximas ao banco de reservas de Camarões.
Antes da partida, alguns funcionários tentaram amenizar a situação retirando a água com rodos. Mas a drenagem do gramado parece ter funcionado bem, já que não foi possível ver poças e maiores estragos apesar da enorme quantidade de água.
G1-RN
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