A deputada federal Fátima Bezerra (PT) participou, nesta terça-feira (10), de uma audiência com o ministro da Integração Nacional, Francisco José Coelho Teixeira, para tratar da construção da Barragem de Oiticica e encaminhar a carta aberta dos movimentos sociais e das famílias atingidas pela construção da obra à presidenta Dilma Rousseff.
Na reunião, Fátima informou que as famílias, a igreja, os agricultores e os produtores querem que seja feito ajuste no termo de transferências da obra para o governo do estado, incluindo duas novas cláusulas: garantia e prioridade nos recursos financeiros para as indenizações e reassentamentos e que a barragem principal construída no braço do Rio Piranhas só seja fechada quando todas as indenizações forem realizadas, a nova comunidade seja construída e as famílias ali residindo.
A deputada ressaltou ainda que, os envolvidos pela construção da barragem de Oiticica querem que sejam revisto o orçamento para 2014 no sentido de ampliar os valores garantido em primeiro lugar as indenizações, o reassentamentos das novas famílias (construção da nova comunidade Barra de Santana) e a continuidade da obra física, de modo que a barragem sejam concluída em agosto de 2015.
"O ministro, mais uma vez, demonstrou toda sua sensibilidade e adiantou que as reivindicações apresentadas na carta são pertinentes e buscará todo esforço para atendê-las. Para tanto, o ministro adiantou que irá promover uma reunião com o governo do estado, as secretarias envolvidas e com o Dnocs para analisar e responder as demandas apresentadas pela comunidade", afirmou Fátima Bezerra.
Ainda de acordo com a deputada, o ministro informou que, após a realização desta reunião, irá ao estado para ver o andamento da obra e se reunir com os envolvidos pela construção da Barragem de Oiticica.
"A igreja, as famílias, os agricultores e os produtores não são contra a obra. Eles sabem da importância que esta obra tem pela segurança hídrica e pelos benefícios sociais e econômico que trará para 17 municípios das regiões do Seridó, Central e Vale do Assú. Por isso, se faz necessário resolver estes impasses. Ou seja, os direitos e compromissos assumidos sejam respeitados", frisou.
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