domingo, 1 de junho de 2014

Lâmpadas incandescentes deixarão de ser produzidas e vendidas

Acostume-se a cortar da lista de compras a lâmpada incandescente. Este item, que some gradativamente das prateleiras, em breve não será mais vendido. 

Segundo a tabela, as de 60W só poderão ser produzidas até o próximo 30 de junho. Uma portaria assinada no final de 2010 fixa índices mínimos de eficiência luminosa para fabricação, importação e comercialização do produto de uso geral em território brasileiro. 

As lâmpadas que não atingirem, até 2016, a eficiência mínima definida serão banidas do mercado de acordo com um cronograma estabelecido. A decisão do governo federal foi motivada pela necessidade de reduzir o consumo de energia no país. 

Em média, a fluorescente gasta quatro vezes menos eletricidade e dura cerca de oito vezes mais do que aquelas de tipo incandescente. — As fluorescentes compactas têm uma vida mediana superior a 6 mil horas, lâmpadas a vapor de sódio em alta pressão chegam a uma vida mediana de 32 mil horas e lâmpadas LED podem chegar a uma vida útil superior a 50 mil horas — destaca Isac Roizenblatt, diretor técnico da Associação Brasileira da Indústria de Iluminação (Abilux). 

Isso significa que, com as substituições, os consumidores devem pagar menos na conta de luz. De acordo com o engenheiro Sergio Rahde, do Departamento de Eficiência Energética do Grupo CEEE, uma lâmpada incandesdente de 100W, ligada 10 horas por dia, gasta 30 kW/hora ao mês. 

Uma fluorescente equivalente vai gastar 7,5 kW/hora nesse período, gerando uma economia de R$ 7 na conta mensal (R$ 84 por ano). 
JH

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