O ministro do turismo, Henrique Eduardo Alves, participou nesta segunda-feira (17), em Natal, de encontro com políticos e empresários, apoiados pela igreja, para fortalecimento da luta em defesa do hub da Tam no Aeroporto Internacional Aluízio Alves.
Recife e Fortaleza também disputam a localização do empreendimento anunciado para o Nordeste pela companhia aérea. A escolha do local está prevista para este ano.
A entrada do Rio Grande do Norte na disputada pela central de conexões da Tam foi por causa do novo aeroporto de São Gonçalo do Amarante, acredita o ministro.
O novo aeroporto de Natal, localizado na região metropolitana, foi o primeiro privatizado no Brasil. A posição geográfica privilegiada para conectar a América do Sul com a Europa e a África e a infraestrutura turística local então entre os trunfos do Rio Grande do Norte na disputa pelo empreendimento.
“O Rio Grande do Norte não terá nos próximos 50 anos uma nova oportunidade igual é essa “, disse o ministro. Henrique Alves listou uma série de itens que serão levados em consideração para a escolha da central de conexões aéreas.
“Se o principal for a infraestrutura aeroportuária, o Rio Grande do Norte não terá como perder”. O aeroporto de Natal, além de dispor de área de expansão, está entre os mais bem avaliados pelos usuários. Em nove itens da avaliação de satisfação, os passageiros escolheram Natal um dos melhores aeroportos do Brasil entre 15 terminais avaliados.
Um dos aspectos mais discutidos para a conquista do hub foi a redução do preço do querosene de aviação. O combustível é produzido no Rio Grande do Norte, na refinaria Clara Camarão, em Guamaré, a mesma que abastece os aeroportos de Recife e Fortaleza localizados a 400 km da refinaria.
O combustível é o item que mais pesa na composição dos custos de uma companhia aérea. “Um hub gera muitas conquistas sociais, além de muitos empregos e renda, pela sua capilaridade”, ressaltou o ministro. A expectativa é de 10 mil novos empregos.
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