O sucesso de público no Allianz Parque tem ajudado o Palmeiras a quitar a pesada dívida com Paulo Nobre.
Desde maio, o Verdão repassou ao presidente pouco mais de R$ 6 milhões — R$ 2,8 milhões no primeiro mês e R$ 3,2 milhões em junho.
Segundo o acordo aprovado pelo Conselho Deliberativo alviverde, 10% do lucro mensal do clube é destinado ao presidente, a fim de zerar o empréstimo de R$ 103 milhões.
A previsão é de que a pendência esteja equacionada em oito ou nove anos.
É bem verdade que o Palmeiras ainda deve outros R$ 42 milhões cedidos pelo presidente após o acordo amarrado com os conselheiros. A dívida seria ainda maior, porque, no total, Nobre colocou R$ 180 milhões no time. Porém, ao “tornar-se dono” de Cristaldo, Mouche, Tobio, Allione e Mendieta, o valor caiu para R$ 145 milhões.
Até por causa das devoluções, o Verdão tem tido resultados financeiros modestos nos últimos meses. Em junho, por exemplo, o superávit foi de R$ 123 mil.
O balancete foi aprovado por unanimidade pelo COF (Conselho de Orientação Fiscal) na última quinta-feira.
Vale lembrar que, em cima da bolada de R$ 103 milhões, o Palmeiras pagará a Nobre juros calculados de acordo com a taxa do CDI.
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