O servidor público Paulo Neris, de 52 anos, é o maior doador de sangue do planeta e mora na capital potiguar. Em entrevista ao programa Cidade Agora, da 94FM, apresentado pelo jornalista Alex Viana, Neris disse que começou a doar sangue nos anos 60 e seguiu o exemplo do seu pai.
São 34 anos desta prática humanitária e cristã, de amar ao próximo como a si mesmo, totalizando 269 doações – número que será modificado na próxima semana.
Paulo Neris irá ao Hemonorte fazer a próxima doação e garantir a vida de quatro pessoas – número que uma bolsa de sangue pode salvar. Cristão convicto, Paulo Neris busca seguir o único mandamento deixado por Jesus: “Amai-vos uns aos outros como eu vos amei”.
Com o tipo sanguíneo A+, Paulo Neris comentou que doar sangue também é uma forma de perpetuar a existência, pelo fato de muita gente já ter sido salva com o sangue dele.
Para Neris, o mais importante na doação é manter a esperança na vida. “Quem precisa de sangue está gravemente doente”, disse Neris, que já doou sangue em quase todas as capitais do País e até mesmo no exterior.
Na qualidade de doador, Paulo Neris avalia que deveria existir mais espaços de coleta de sangue e acredita que o Shopping Center é o lugar ideal para esta atividade porque reúne muita gente de forma confortável.
Conhecedor profundo em doação de sangue, Paulo Neris esboçou lamentação no Dia Mundial do Doador de Sangue, que foi comemorado no dia 14 de junho.
O motivo: os baixíssimos estoques de sangue, quando o ideal seria um número de 800 bolsas por dia. Na data comemorativa, Neris aproveitou a ocasião para dar uma sugestão aos administradores de hemocentros: que este ato de amor ao próximo seja feito com hora marcada.
Em todos esses anos como doador de sangue, há um fato que entristece Paulo Neris: a maior parte das pessoas só doa sangue quando é para um ente querido. Nem por isso ele deixará de ser doador: “doarei sangue até a idade máxima permitida, porque quem salva uma vida, salva o mundo”, avisa. No encerramento da entrevista a Alex Viana, Paulo Neris fez um apelo à sociedade potiguar: “doem sangue com amor e alegria”.
AGRN
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