Principal conselheiro econômico e fiador da candidatura de Jair Bolsonaro (PSL) à presidência da República, o economista Paulo Guedes é acusado de lucrar com uma operação fraudulenta na Bolsa de Valores envolvendo a Fape, fundo de pensão dos funcionários do BNDES. A informação é da revista Crusoé.
A publicação teve acesso a um processo já julgado em que a GPG Participações, do economista e de seu irmão, ganhou R$ 600 mil em apenas dois dias de operação na Bolsa por meio de uma ação fraudulenta, feita pela corretora Dimarco.
Já a Fape, também comandada pela Dimarco, teve prejuízo de R$ 12 milhões. Guedes e os demais beneficiários do esquema ganharam juntos. R$ 5 milhões.
A Dimarco encerrou suas atividades em 2008, mas quatro dirigentes da empresa foram condenados pelo juiz Tiago Pereira a 4 anos e 8 meses de prisão.
Guedes não foi investigado diretamente, mas seu nome e de sua empresa são citados várias vezes no processo como beneficiários da operação.
A reportagem da Crusoé diz que a Dimarco fazia apostas de risco na Bolsa e escolhia quem ganharia com seus eventuais lucros. Poucos ganhavam e o prejuízo ficava sempre com a Fape.
Ouvido pela revista, Guedes disse que “tem certeza que nunca causou prejuízos a nenhuma contraparte em suas operações financeiras” e atribuiu a divulgação das suspeitas ao seu envolvimento com a disputa eleitoral.
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