domingo, 18 de dezembro de 2011

Emoção e espetáculo.

O time de Messi, Xavi, Iniesta e Guardiola não dá emoção – dá espetáculo. Deve ser tão lindo de torcer como é maravilhoso de ver. É um orgulho não apenas catalão e culé. É um bem para o bom futebol e para o ótimo esporte. Quando ganha - e vence e joga mais que qualquer time no mundo nos últimos 40 anos -, a banda blaugrana respeita o adversário como a bola ama essa equipe. Você não vê esse grupo impressionante em final de tantos jogos ganhos e goleados dando bolinha, botando a redonda na nuca, passando o pé por sobre a bola, dando chute no vácuo. O Barça respeita o futebol e as pessoas jogando futebol como ninguém. Mesmo.

O excelente time de Neymar, Ganso e Borges, ainda que armado de modo infeliz por Muricy na decisão, não precisa se sentir vexado por ter levado a maior goleada em 30 anos de decisões entre europeus e sul-americanos. Até por 4 a 0 ter sido pouco para um time que teve 14 chances de gol contra quatro do tricampeão sul-americano. Não fossem seis grandes defesas de Rafael, teria sido ainda pior. Ou, no caso, ainda mais esperado, e não só esperneado.

O Santos e o mundo que será do Barça por muito tempo precisam fazer o que disse um maduro Neymar ao final da aula. Aprender com a derrota. E entender que ainda é possível vencer um rival desse nível neste planeta. Por que, na galáxia, com o respeito devido aos galácticos merengues, o universo é da turma messiânica.
Por Mauro Beting.

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