terça-feira, 15 de janeiro de 2013

Flamengo: do discurso pé no chão a ‘revolução paulista’ que incomoda

O rubro-negro carioca vive um momento de transição. A troca de poder costuma trazer mudanças em qualquer clube. 

E quando pior a gestão anterior maior é a expectativa em torno da novo mandatário. Pois bem, o Fla ‘sob nova direção’ parece no rumo certo. 

Só na última passada foram acertadas as contratações do volante Elias, do meia atacante Gabriel e do lateral-esquerdo João Paulo. Todos bons nomes. 

Além disso o clube se livrou da dívida com o CSKA da Rússia ao liberar Vagner Love. Algo que do ponto de vista do torcedor pode até ser controverso, só que na visão do gestor foi um ótimo negócio.

Só que os acertos recentes e o discurso pé no chão de Eduardo Bandeira de Mello não garante tranquilidade. 

O novo presidente enfrenta oposição ferrenha de Leonardo Ribeiro, presidente do Conselho Fiscal, aliado de Patrícia Amorim e principal desafeto de Zico nos bastidores do clube. 

Após comparar a nova direção à gestão desastrosa (ainda que bem intencionada) de Luiz Gonzaga Belluzzo no Palmeiras, ele voltou a mostrar seu lado frasista. Eis a última pérola: "A primeira reunião da nova diretoria vai ser na av. Paulista. Todos moram em São Paulo", afirmou com base no fato da nova gestão ter dirigentes que moram em São Paulo. 

Apelar para a histórica e tradicional rivalidade entre o Rio de Janeiro e São Paulo só mostra que a oposição anda sem argumentos. 

Capitão Leo pode até não saber, mas o Flamengo é muito popular em São Paulo. Conforme dados do Datafolha publicados pela Folha de S. Paulo no ano passado, o rubro-negro carioca é o quinto clube em número de torcedores na terra da garoa. O Fla –inclusive—tem um terço da torcida do Santos na capital paulista. 
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