Internautas prestam apoio ao diplomata Eduardo Saboia, responsável pela operação clandestina que trouxe para o país senador boliviano Roger Pinto Molina, que estava asilado há 15 meses na embaixada brasileira em La Paz.
Usuários nas redes sociais temem que o funcionário do Ministério das Relações Exteriores sofra alguma sanção pelo Itamaraty.
Na rede de ativistas Avaaz.org, foi criada, em 26 de agosto, uma petição para reunir assinaturas a favor do diplomata, com o seguinte título: “Que o diplomata Eduardo Saboia não seja alvo de inquérito nem punido por conduzir ao Brasil o asilado Roger Pinto Molina”.
A iniciativa já conta, até o momento, com mais de 1.100 aderentes. Para o grupo, a atitude de Saboia foi “de consciência e coragem” à uma situação “que já se apresentava como descabida e insustentável de cárcere privado”.
No Facebook, há também uma comunidade com o intuito de defender a ação do diploma. A página, cujo nome é “Pró-Eduardo Saboia”, reúne, por enquanto, aproximadamente 3,7 mil pessoas, que concordam com a ação a qual permitiu a fuga de Roger Pinto Molina para o Brasil.
O político se sentia ameaçado na Bolívia e se considerava um perseguido político.
A embaixada brasileira em La Paz, então, forneceu asilo diplomático ao senador com autorização do governo brasileiro, que, no entanto, não autorizava o salvo-conduto a Molina.
O Globo
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