O Supremo Tribunal Federal (STF) rejeitou por unanimidade nesta quarta-feira os questionamentos da defesa do deputado federal José Genoino (PT-SP) contra a condenação no julgamento do mensalão pelos crimes de corrupção ativa e formação de quadrilha.
Os 11 ministros do Supremo aceitaram apenas um embargo de declaração da defesa de Genoino que pediu a correção do nome de seu advogado no acórdão do julgamento do mensalão.
Presidente do PT à época do mensalão, esquema de desvio de dinheiro público para compra de apoio político no primeiro mandato do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Genoino foi condenado a 6 anos e 11 meses de prisão.
O parlamentar de 67 anos, que alega inocência e afirma que apenas assinou empréstimos em nome do PT porque presidia o partido à época, passou no fim do mês passado por uma cirurgia cardíaca no hospital Sírio-Libanês, de onde recebeu alta no último dia 20.
Ao acompanhar o relator do caso e presidente do Supremo, Joaquim Barbosa, o ministro Luís Roberto Barroso, o que está há menos tempo na Corte, fez uma defesa da reforma política e lamentou ter de tomar a decisão de condenar Genoino.
Reuters
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