Após a prisão de seus mais próximos aliados na quinta-feira, 29, o presidente Michel Temer (MDB) reúne-se nesta sexta-feira no Palácio do Alvorada com os ministros Moreira Franco (Secretaria-Geral), Sérgio Etchegoyen (Gabinete de Segurança Institucional) e Gustavo Rocha (Direitos Humanos e Subchefia de Assuntos Jurídicos).
Mais cedo, o presidente esteve com o criminalista Antonio Claudio Mariz de Oliveira, seu advogado no caso das irregularidades envolvendo o Porto de Santos.
Temer avalia a repercussão política e jurídica das prisões do advogado José Yunes, seu ex-assessor na Presidência, do coronel da reserva João Baptista Lima Filho, seu antigo amigo e ex-assessor, e do ex-ministro da Agricultura Wagner Rossi.
Elas foram decretadas a pedido da Procuradoria-Geral da República no inquérito que apura se um decreto assinado pelo presidente beneficiou a empresa Rodrimar, que opera no Porto de Santos.
O presidente teve o sigilo bancário quebrado no inquérito, por ordem do ministro do Supremo Tribunal Federal Luís Roberto Barroso.
Parte dos auxiliares de Temer avalia que ele poderá ser alvo de uma terceira denúncia criminal no cargo.
As duas anteriores tinham relação com a delação premiada dos donos da JBS e foram barradas pela base do emedebista na Câmara dos Deputados.
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