O presidente Michel Temer estuda fazer um pronunciamento em rede nacional na segunda-feira (2) para se defender mais uma vez das suspeitas de envolvimento em um esquema de corrupção no setor portuário.
A ideia é seguir, no rádio e na TV, a mesma linha da nota emitida nesta sexta-feira (30) pelo Palácio do Planalto, com ênfase no que auxiliares classificam como defesa da honra do presidente.
Em sua fala, o presidente deve destacar "excessos" da operação da Polícia Federal que prendeu seus amigos mais próximos, na quinta-feira (29), e reforçar o discurso de que todo brasileiro "tem direito à ampla defesa".
Auxiliares argumentam que Temer não deve falar diretamente de seus amigos e assessores detidos, como o advogado José Yunes e o coronel João Baptista Lima Filho, acusados de serem operadores de longa data do presidente.
Para eles, Temer precisa seguir um "rito de estadista" e criar um contraponto às acusações, mais uma vez apostando na tese de que estão tentando acabar com sua vida pública.
NM
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