A partir do mês de junho, o serviço de triagem neonatal realizado pela Fonoaudiologia da Maternidade Escola Januário Cicco, da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (MEJC-UFRN), filial da Rede Ebserh, fará uso de um sistema informatizado, em fase de teste, desenvolvido pela Escola de Programação do Laboratório de Inovação Tecnológica em Saúde (LAIS) da UFRN.
O sistema cujo o nome é HERA - fazendo alusão à deusa grega da maternidade – é um dos primeiros projetos incubados pela Escola de Programação do LAIS, que ganha forma e nasceu de uma problemática identificada através de estudo e pesquisa desenvolvidos pela aluna do Mestrado de Gestão e Inovação em Saúde e, também, fonoaudióloga da MEJC, Luiza Aline Costa Monteiro.
“Sentia falta de uma sistematização de controle das informações, que eram levantadas nos atendimentos realizados no serviço de triagem da Maternidade e que norteassem melhor as decisões e o atendimento das demandas”, relata Luiza.
Ela explica que já haviam sido implantadas mudanças no fluxo de atendimento e nas ferramentas utilizadas na coleta de informações dos pacientes, e agora através da parceria firmada entre a MEJC e o LAIS será possível otimizar os processos.
A inovação deve gerar impactos positivos no desempenho organizacional e o software permitirá ganhos com celeridade, análises de indicadores de forma mais precisa, além dos benefícios para o ensino, pesquisa e extensão.
Os Testes da Orelhinha e da Linguinha são regulamentados por Leis Federais e auxiliam, respectivamente, na detecção precoce de perdas auditivas e no grau de limitação dos movimentos da língua (“língua presa”).
Os testes auxiliam para uma melhor qualidade de vida e são essenciais para todo recém-nascido. Por mês são realizados em média 300 testes na Maternidade.
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