sexta-feira, 3 de julho de 2009

UMA BREVE HISTÓRIA I.

Quem aniversaria no domingo, dia 5, é o blogueiro Eliel Bezerra, que através da comunicação procurou exaltar as potencialidades da região seridoense, mesmo não tendo nascido por lá. Aproveitando o espaço suscitamente contamos um pouco dessa trajetória.

Nasceu em Natal no dia 05/07/1939 em plena 2º guerra mundial na Av. Getúlio Vargas, hoje Pinto Martins, convivendo com a majestade do mar, com os rochedos do oceano atlântico e pelo local que ficava perto onde seu pai Miguel Honório da Câmara Filho, guarnecia a orla marítima, da invasão dos submarinos alemães e aviões japoneses, que tentavam bombardear a frota de navios mercantes brasileiras. Seu pai era da força expedicionária brasileira, pois a guerra o alcançou servindo ao exército, em Natal, no contingente de artilharia. A prole era constituída de 5 irmãos, acrescido depois por uma irmã de criação.

Sua mãe, Ana Bezerra da Câmara, natural de Currais Novos, escolheu o grupo Escolar Alberto Torres, dirigido pelo prof. Aparício, para que fizesse o primário, tendo estudado ate o 5º ano. Concluído o primário fez exame para a Escola Industrial de Natal, onde seu Pai era inspetor de aluno e onde conclui, depois de estudar 4 anos, o curso ginasial, sendo orador de todos as turmas. Fez o curso científico no Atheneu norteriograndense e alem de ter sido o orador oficial dos concluintes era, como na Escola Industrial, o chefe da Banda Marcial, tocando tarol, e sendo a banda considerada a melhor do Estado.

Terminado o curso científico e por ser líder estudantil, Dinarte Mariz, que era governador, deu seu primeiro emprego, com carteira assinada, exatamente na sua emissora de rádio, a Rádio Nordeste, que ele comprou a Aristofánes Fernandes, e transformou no melhor veículo de comunicação de massas do estado.

Na rádio, era tradutor de telegramas, vindos por teletipo, da United Press e com eles redigia às notícias dos informativos e as divulgava. Dirigia a rádio Nordeste, naquela época, Aldo Medeiros, genro de Dinarte, tendo Paulo Câmara como seu diretor artístico. Foi do tempo de Paulo Macedo, Andriê Abreu, Sebastião Carvalho, Ivan Lima Adalvo de Oliveira, Maria José e Geraldo Costa (Irmãos Costa), Vanildo Nunes, Frio, Puraci, Trio Marayá, Trio Irakitan, Agnaldo Rayol e suas irmães Zilma e Selma Rayol.

Foi Dinarte Mariz quem o colocou na política. Foi perrepista, udenista, arenista, pedessista, e do PFL e seu locutor das campanhas para o senado, e do deputado Djalma Marinho para o gorveno, tendo servido na imprensa escrita e na rádio aos governadores Tarcísio Maia, Lavoisier Maia, Cortez Pereira e José Agripino. Começou jornalismo na Tribuna do Norte pelas mãos de Woden Madruga e como parceiro de Ney Lopes, escrevendo uma coluna estudantil diariamente, cujo conteúdo, era divulgado semanalmente na Rádio Rural de Natal.

Luiz Maria Alves, diretor do Diário de Natal, o levou para o órgão associado e além de uma coluna diária passou 25 anos como articulista, compilando matérias do seridó para o jornal. Sua família é oriunda de Currais Novos. Sua mãe, avós, tios, a ex-esposa Clébia e seus três filhos do 1º casamento, Enzio, Elionay e Ana Larissa, são de lá.

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