terça-feira, 9 de agosto de 2011

Amiga é suspeita em morte de jovem em quartel no Recife.

Pode ser indiciada por homicídio culposo, quando não há a intenção de matar, Monique Freitas da Silva, uma das jovens envolvidas no caso da morte de Monique Valéria Miranda, 20 anos, ocorrida na madrugada deste domingo, no Parque de Material Aeronáutico do Recife, no bairro do Ibura, Zona Sul do Recife.

De acordo com depoimentos tomados pelo delegado Alfredo Jorge, Monique Freitas estava brincando com a arma quando o disparo acidental aconteceu.

Monique Valéria, Monique Freitas e mais uma amiga saíram, por volta das 22h da noite do sábado, para ir até o Clube Internacional do Recife, na Zona Norte. No percurso, um soldado teria ligado para a vítima e a convencido a ir até o local. Chegando ao local, as três garotas teriam ficado na companhia de três soldados, que no momento do acidente supostamente haviam se ausentado da sala onde o disparo aconteceu.

O corpo de Monique Valéria foi enterrado no último domingo, no Cemitério da Muribeca, em Jaboatão.

A assessoria de comunicação do Segundo Comando Aéreo Regional confirma que a jovem foi morta no local, vítima de disparo de arma de fogo. Segundo o coronel Henry Munhoz, ela chegou a ser socorrida por um dos soldados, mas não resistiu ao ferimento.

- Uma série de militares que estavam de serviço no momento da ocorrência estão sendo interrogados, de forma que a gente possa, com base em todas essas informações, identificar o que de fato aconteceu - afirma o coronel.

O coronel informa que lavrou auto de prisão em flagrante dos supostos envolvidos.

- Eles cometeram o crime de abandono do posto de serviço para participar dessa reunião no quarto de hotel, ingeriram bebida alcoólica, como está evidente. Eles estão presos inicialmente por causa disso. As investigações iniciais estão mostrando que o disparo não aconteceu por parte de nenhum dos três - afirma.

Em nota oficial, o Departamento de Polícia Federal realizou uma perícia técnica para averiguar as circunstâncias da ocorrência e os autos serão enviados à Justiça Militar para prosseguimento ao processo.

Em nota divulgada na tarde desta segunda-feira, a Aeronáutica destacou que não está investigando a morte da jovem, função que cabe à Polícia Civil. A nota diz ainda que vai prestar todo apoio necessário ao processo de investigação.
O Globo

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