A presidenta da Comissão de Educação e Cultura (CEC), Fátima Bezerra (PT), foi destaque na matéria “Plano Nacional de Educação ainda tem pontos polêmicos, avaliam deputados”, publicada sexta-feira no site da Agência Câmara.
A reportagem se debruça sobre as emendas do PNE que divergem da proposta enviada pelo Governo Federal, entre eles o financiamento da Educação, o salário dos professores e a universalização do ensino infantil.
O PNE recebeu 2.906 emendas, das quais 514 foram de autoria de Fátima Bezerra. Pouco mais de 200 dizem respeito ao financiamento.
Atualmente o Governo Federal investe cerca de 5% do PIB em Educação, e a proposta atual é que o percentual atinja 7%. Fátima Bezerra e outros deputados entendem que o investimento de 10% do PIB é o mais adequado. “Não se pode pensar em erradicar a miséria, como estabeleceu a presidente Dilma, sem alocar recursos significativos em educação”, disse a presidenta da CEC à Agência Câmara.
Fátima Bezerra também propõe que o salário dos professores seja equiparado ao dos demais profissionais do mercado de trabalho com igual nível de escolaridade - atualmente a proposta é de “aproximar” - e que o acesso das crianças com zero a cinco anos seja universalizado até 2020 – o Governo Federal fala em matricular 50% das crianças com zero a três anos nesse período.
A.I.
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