Embora o lucro das montadoras no Brasil seja maior do que em outros países, sabe-se que a carga tributária que incide sobre veículos no País é muito alta, o que contribui para que o brasileiro tenha que pagar o carro mais caro do mundo.
Segundo a Anfavea, a associação dos fabricantes de veículos, a média de impostos do carro brasileiro é de aproximadamente 30%: os carros populares pagam menos (27,1%) e os mais luxuosos e potentes pagam mais (36,4%).
Por isso os fabricantes brigam permanentemente para baixar a carga tributária.
Açúcar, gás de cozinha e o cigarro estão entre os produtos que recolhem uma alíquota maior do que carros. O açúcar tem uma carga tributária de 32,33%; o gás de cozinha 34,04% e o sobre o cigarro são 80,42% de tributos, enquanto o carro com motor 1.0, que representa 45% das vendas no Brasil, recolhe 22% considerando a renúncia do IPI.
Mesmo após outubro, quando o IPI será de 27,1%, o carro 1.0 vai recolher 27,1% de impostos, índice ainda abaixo da carga tributária incidente sobre medicamentos.
A somatória das alíquotas de impostos, federais e estaduais, incidentes sobre medicamentos no Brasil é de 28%, maior portanto do que o incidente sobre carros. Carros na faixa de 1000cc a 2000cc recolhem 26% atualmente.
Nenhum comentário:
Postar um comentário