Divulgada em Natal como necessária para reforçar a proteção ao parlamentar, ameaçado de morte desde o ano passado, a licença que o deputado estadual Nélter Queiroz abraçou na semana passada é apontada em Apodi como preço de um péssimo acordo político.
Nélter teria cedido a vaga no plenário para que o primeiro suplente de sua coligação, advogado Kelps Lima, filiado ao PR, desembarcasse no plenário da Assembléia Legislativa.
A contrapartida teria sido a renúncia do sogro de Kelps, ex-prefeito José Pinheiro Bezerra, à candidatura à prefeitura de Apodi, visando assegurar a reeleição da prefeita Gorete Pinto, peemedebista apoiada pessoalmente pelo presidente regional de seu partido, deputado federal Henrique Eduardo Alves.
A manobra abriu espaço para a vitória do comunista Flaviano Monteiro.
Correligionários de Pinheiro dizem que se não renunciasse ele estaria agora prestes a ser diplomado como prefeito.
Roberto Guedes
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