A governadora Rosalba Ciarlini e o marido Carlos Augusto Rosado estão entretidos com mais uma reforma no secretariado.
Aliás, trata-se de uma minirreforma.
Até o final do ano, quatro pessoas deverão sair do primeiro escalão do governo: o secretário de Desenvolvimento Econômico, Rogério Marinho; o procurador-geral do Estado, Miguel Josino; o secretário de Comunicação, Edilson Braga; e o diretor do Procon, Araken Farias.
Rogério Marinho é candidato a deputado federal nas eleições do próximo ano. Ele me disse recentemente que deseja focar na candidatura, tida como uma das prioridades do PSDB no Estado e na região Nordeste por conta da campanha presidencial de Aécio Neves.
Apesar de coordenar uma secretaria sem verbas, Rogério Marinho articulou as as ações de governo em programas como Mais RN e o projeto de interiorização da indústria têxtil. Ele é bom nisso.
O procurador-geral Miguel Josino deve largar o governo para cuidar de sua carreira jurídica. Miguel é um dos bons juristas do nosso Estado.
Já Edilson Braga, para mim, é a surpresa do momento. O jornalista, de trato afável e bastante discreto, vinha tocando a comunicação de um governo mal avaliado.
Braga sofre pressão de todos os lados e não tem autonomia para decidir nada. Ele tem de recorrer sempre a Carlos Augusto. Aliás, todos os secretários não apitam nada sem antes falar com Carlos Augusto Rosado.
Edilson Braga será o terceiro nome da comunicação que sai do governo. Seus antecessores foram Alexandre Mulatinho e Paulo Araújo. Este último só passou um mês no cargo. Não suportou a pressão.
Araken Farias, do Procon, como eu já informei neste espaço, será deslocado para dar lugar ao advogado e ex-vereador de Natal, Ney Lopes Júnior.
Ney Júnior estava de olho na Agência Reguladora de Serviços Públicos do RN (Arsep), mas Carlos Augusto Rosado achou por bem lhe arranjar a sinecura do Procon estadual.
Além destes já citados, pode surgir um quinto nome: o professor Luis Eduardo Carneiro Costa, da Secretaria do Trabalho, Habitação e Bem Estar Social (Sethas). Ele é da cota do PMDB.
E o PMDB está de malas prontas para deixar o governo. Isso deve ocorrer entre os meses de outubro ou novembro, segundo fontes do PMDB.
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