sexta-feira, 17 de outubro de 2014

Médicos usam 20 parafusos para reconstruir testa de Alecsandro, que passa bem mas ainda não tem previsão para voltar a jogar

O atacante Alecsandro passa bem após realizar uma cirurgia na cabeça nesta quinta-feira, depois de sofrer uma fratura na órbita superior do olho direito em choque com o jogador Cleber, do América-RN, no Maracanã. 

O procedimento foi feito pelo médico Augusto César, que já operou Neymar, e foi um sucesso. Alecsandro, porém, seguirá internado em observação no hospital Barra D’Or. 

A alta deve ocorrer no sábado. Segundo o cirurgião, foram três fraturas diferentes: da frontal, da etimóide e de teto de órbita. Por isso a operação durou mais do que o previsto e chegou a 4h30 de duração. Para reconstruir a região, foram usadas quatro placas de titânio, uma tela, 20 parafusos e mais uma membrana. 

O médico não descartou a possibilidade de Alecsandro voltar a jogar ainda este ano, mas só quer dar uma previsão daqui a 10 dias, quando ele voltará a ser examinado. — Isso depende da forma como cada jogador reage. Eu já operei um, o David Braz, que teve uma lesão quase igual a do Alecsandro e voltou a jogar em 21 dias — disse Agusto César. 

Alecsandro passará os próximos dias em repouso absoluto. Na semana que vem, ele voltará a fazer exercícios, mas ainda com limitações. — Ele agora fica de repouso absoluto até semana que vem. Depois ele volta a exercer as atividades físicas, mas ficará pelo menos 30 dias sem atividades de impacto — explicou o chefe do departamento médico do Flamengo, José Luiz Runco, citando cabeçadas e choques do gênero. 

A cirurgia estava marcada inicialmente para as 10h, mas precisou ser adiada para o início da tarde. A previsão era que o término acontecesse às 16h30, mas só terminou por volta das 18h. 

Aos cinco minutos do segundo tempo do jogo contra o América-RN, Alecsandro, na ânsia de abrir o placar, chocou a cabeça com o zagueiro Cleber. 

De pé, ouviu a decisão do médico Marcelo Soares de que deveria deixar o campo. Com a toalha na mão, que usou para levar ao rosto de desespero por ter de sair do jogo, Alecsandro deixou o gramado e foi conduzido diretamente para o Hospital Pasteur, no Méier, mas foi encaminhado em seguida para o Barra D'Or. 
G1

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