Aos 76 anos, Sergio Chapelin pensava em se aposentar da TV e deixar espaço para os jovens jornalistas. Um pedido da Globo, porém, interrompeu o plano do apresentador, que trabalha na emissora há mais de quatro décadas.
O jornalista deverá ficar na televisão por mais dois anos, pelo menos, à frente do "Globo Repórter" e da "Retrospectiva".
"Eu pensava que seria o último contrato. Em dezembro de 2017, eu me afastaria, ficaria ainda com o vínculo com a empresa e seria o último contrato. Mas houve uma conversa, me pediram para ficar mais um pouquinho. A gente é muito fraco. Meu contrato termina em dezembro de 2019. Depois, seja o que Deus quiser", afirmou Chapelin em entrevista ao UOL nos bastidores do Troféu Imprensa, no SBT.
O jornalista foi liberado pela Globo para receber estatuetas da premiação, que irá ao ar neste domingo (4). Na visita à emissora, ele reencontrou seu ex-patrão Silvio Santos. Chapelin trocou a Globo pelo SBT em 1983, para apresentar um programa de auditório, mas voltou à antiga casa no ano seguinte.
Arrependido, ele considera hoje que a mudança foi uma "ousadia".
"Não, voltar [para o SBT] não. Já passei da idade de aventuras. Largar o "Jornal Nacional" e vir para cá foi uma ousadia, mas havia razões para isso. Vim, foi tudo bem, voltei para a Globo e estamos felizes", disse Chapelin, que brincou que Silvio não lembrou que já teve o jornalista como seu funcionário.
NM
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