O argentino ganhador do Prêmio Nobel da Paz, Adolfo Pérez Esquivel, se encontrou com o ex-presidente e pré-candidato às eleições de 2018, Luiz Inácio Lula da Silva, e disse que considera indicar o petista ao Comitê do prêmio.
"A chegada do PT e Lula à Presidência marcou um antes e um depois para o Brasil, a ponto de se tornar uma referência internacional na luta contra a pobreza. Mais de 30 milhões de pessoas foram resgatadas da pobreza extrema (um país inteiro), a desigualdade diminuiu e o índice de desenvolvimento humano aumentou. Seu governo tinha políticas cruciais para a paz dos brasileiros e era um exemplo para o mundo", disse o ativista ao justificar as razões pelas quais apresentaria a candidatura ao Comitê do Nobel.
Esquivel completou a fala dizendo que defender a candidatura de Lula é "defender o retorno da democracia brasileira". "Eles não o perseguem pelo que consideram políticas erradas, eles o perseguem porque querem reverter o que ele fez bem para as maiorias populares", completou.
Polêmico, Esquivel tem acompanhado de perto a crise política no Brasil desde a realização de manifestações que culminaram no impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff.
Na ocasião, o Nobel da Paz discursou no Senado brasileiro e afirmou que o processo era a "preparação para um Golpe de Estado", comparando a saída da petista aos golpes contra Manuel Zelaya, em Honduras, e Fernando Lugo, no Paraguai.
NM
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