Já se sabia a fumaça produzida pelas churrasqueiras contém uma quantidades consideráveis de hidrocarbonetos policíclicos aromáticos (HPA), compostos cancerígenos que podem causar doenças respiratórias e mutações no DNA.
Um novo estudo, porém, mostra que a maior parte dessas substâncias não penetra no organismo dos participantes dos churrasco pelas vias respiratórias, mas através da pele.
Estudos feitos com roedores têm mostrado que a exposição prolongada aos HPAs está ligada ao risco aumentado de certos tipos de câncer, incluindo tumores de pele, mama, bexiga, fígado e próstata.
A maior parte das pesquisas já feitas, porém, tinham foco na exposição aos HPAs pela própria comida e pela fumaça da churrasqueira.
O novo estudo confirma que a maior quantidade de HPAs é absorvida mesmo pela ingestão do churrasco. No entanto, para surpresa dos pesquisadores, o nível de absorção dessas substâncias pela exposição à fumaça é maior pela pele do que pelas vias respiratórias.
Estadão
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