Morreu por volta das 21h30 deste sábado, aos 76 anos de idade, por complicações do diabetes, o ex-subsecretário de Segurança Pública do Rio Grande do Norte, delegado aposentado da Polícia Civil, Maurílio Pinto de Medeiros.
Ele estava internado, desde o dia 22 de março, na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) da Casa de Saúde São Lucas, onde teve a perna amputada, após uma infecção.
Maurílio chegou a precisar de doações de sangue e seu estado de saúde era considerado estável até sexta-feira.
O velório terá início às 6 horas deste domingo no Centro de Velório da rua São José, com missa às 15 e sepultamento às 16 horas, no cemitério Morada da Paz, em Emaús.
Maurílio deixa mulher (Clarissa) e quatro filhos (Ana Cláudia, Adriana, Maurílio Júnior e Fabiana).
Neste sábado, chegaram a noticiar durante à tarde, nas redes sociais, que Maurílio havia falecido.
A família desmentiu o boato, mas admitiu que o quadro de saúde do delegado era gravíssimo.
Segundo Ana Cláudia Medeiros, filha mais velha de Maurílio, antes da internação hospitalar, seu pai vinha se queixando de dores no pé, após sofrer uma pancada.
“Percebemos que o ferimento estava piorando a cada dia, chegando inclusive a inflamar. Resolvemos, então, levá-lo ao hospital para iniciar o tratamento. O problema é que, devido ao diabetes, ele já apresentava problemas de circulação. Também não estava respondendo satisfatoriamente à medicação. Foi quando os médicos resolveram amputar um dos dedos do pé esquerdo. Só que o problema circulatório continuou e aí foi preciso amputar a perna. Ele chegou a ser entubado e precisou de doações de sangue. A partir daí, vinha se recuperando bem, até ter essa piora”, relatou.
De acordo com ela, desde que Maurílio se aposentou, em 2011, vinha mantendo uma rotina tranquila. “Devido à limitação de mobilidade, por conta do AVC, que comprometeu os movimentos do lado esquerdo, meu pai preferia ficar em casa, curtindo os filhos, netos e bisneta. Sempre estava lendo alguma coisa em seu escritório, recebendo amigos e se atualizando nos fatos cotidianos. Nunca deixou de ajudar a quem lhe pedisse um favor”.
AGRN
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