O começo não poderia ter sido melhor.
Ronaldinho fez o gol do título da Taça Guanabara e foi campeão estadual invicto na primeira competição que disputou com a camisa do Flamengo.
Mas o jogador ainda não desencantou e o desempenho está muito longe de agradar ao torcedor do Flamengo. As vaias na derrota para o Ceará na semana passada são o maior exemplo de que o ‘casamento’ está abalado. Cabe ao atleta, só a ele, tentar salvar esse relacionamento.
O problema é o Rio de Janeiro, cidade que Ronaldinho escolheu para viver.
Rio, Paris, Milão, Barcelona …
São cada vez mais fortes os rumores de que o craque rubro-negro está exagerando nas festas e na noite carioca, não importa o local.
Ronaldinho nunca escondeu de ninguém que adora um pagode e o astro tem comandado muitas baladas nas últimas semanas. Diferente de Adriano e Vagner Love, Ronaldinho tem sido ao menos discreto e poucas vezes flagrado.
Ronaldinho porém parece estar 100% fisicamente., outra grande diferença entre ele e seus antecessores. Até agora, se não tem mostrado um futebol digno dentro de campo, Ronaldinho não faltou nenhum treinamento e jamais chegou atrasado por mais que a balada não tenha hora para terminar.
Por isso, a comissão técnica do Flamengo não pode cobrar rigorosamente nada de Ronaldinho. Empenho não tem faltado ao jogador nos treinos. Mas Vanderei Luxemburgo vai alertar Ronaldinho para se ‘poupar’ enquanto o jogador não tiver um desempenho convincente.
O discurso de Patrícia Amorim pedindo apoio ao craque é apenas mais um indício de que a relação está estremecida.
Quando trouxe Ronaldinho, o Flamengo sabia dos riscos que estava correndo, da paixão do craque pela noite e as aventuras fora das 4 linhas.
O jogo de quarta-feira contra o Ceará será decisivo para Ronaldinho.
Se o Famengo vencer e se classificar, Ronaldinho poderá, até quando aguentar o ritmo, manter as festinhas e baladas paralelas. Agora em caso de eliminação, a história será diferente.
O crédito de Ronaldinho está perto do fim e uma outra atuação apagada como a da semana passada, pode abalar definitivamente a relação com o torcedor rubro-negro.
Uol