A TIM prometeu ao Judiciário Federal no RN que até 31 de dezembro deste ano melhorias serão feitas para evitar que a rede de cobertura para seus usuários não apresente inoperância, informou o promotor – de férias – de Defesa do Consumidor, José Augusto Peres.
De acordo com ele, os últimos relatórios da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) indicaram que em 92 municípios do RN os serviços da operadora italiana estavam aquém dos critérios mínimos de qualidade. Isso foi o que motivou a intervenção judicial que culminou na inabilitação de novas linhas no início deste ano.
Mesmo tendo investido R$ 30 milhões na rede, a cobertura telefônica da TIM não conseguiu alcançar todos os 92 municípios. Desses, 25 continuaram com serviços de má qualidade, e alguns, caso de Natal e região metropolitana, tiveram a situação agravada ainda mais.
Peres informou ainda que um novo relatório da Anatel é aguardado. O documento será decisivo para que o Judiciário se manifeste novamente sobre um eventual pedido de suspensão da comercialização de novas linhas.
Foto: Valdemir Alexandre/Nominuto.com
José Augusto Peres, promotor de Defesa do Consumidor.
Remanejamento
Augusto Peres explicou que um das medidas adotadas pela TIM para tentar suprir as demandas foi o remanejamento de equipamentos. A operadora estava retirando transmissores de bairros pobres da capital para implantá-los nos de classe média para melhorar a cobertura desses locais.
“Problema nenhum ela fazer isso, desde que a área da qual tirou não ficasse desassistida, o que acabou acontecendo. E, por outro lado, as regiões nas quais foram implantados esses transmissores não apresentaram melhorias”, avaliou o promotor de Justiça.
Os problemas na rede de cobertura da TIM começaram quando a operadora ofertou ao mercado pacotes de ligações e mensagens a preços mínimos. A busca pelos serviços aumentou, sem que a operadora tenha realizado ampliações proporcionais às novas demandas
Fonte: nominuto.com