Nota do blog: uma análise criteriosa fez o articulista Bira Viegas (foto) sobre "Jardim do Seridó X Desemprego" na última edição do jornal "A Fonte". Ao invés do besteirol que se observa em Jardim do Seridó e do culto as cores e ao arco-íris é preciso que os gestores leia os considerandos de Bira Viegas e partam para a realidade que precisa ser conhecida e analisada por aqueles que tem senso de responsabilidade e querem bem a Jardim.
É preciso pensar grande.
Veja a matéria de Bira Viegas que reproduzimos
"A declaração dada pelo empresário jardinense Edson Medeiros, de que em um breve espaço de tempo a empresa Medeiros S/A – Indústria & Comércio estará reabrindo sua unidade de fabricação de margarina vegetal e sabão, traz um pouco de esperança no que se refere à questão do altíssimo índice de desemprego que hoje é o maior problema enfrentado pelo município de Jardim do Seridó. Certo que – inicialmente - serão apenas 100 ou 110 empregos diretos. Más...
Nos últimos anos, Jardim do Seridó, outrora um dos municípios mais desenvolvidos da região seridoense potiguar, vem sofrendo um processo de estagnação – para não dizer retrocesso – da sua economia, com o final de atividades produtivas (cultivo do algodão e castanha de caju), fechamento de empresas (caso do grupo Medeiros) e serviços públicos (Agências do Bradesco e da Caixa Econômica Federal). Outro fator que pode também ter contribuído para a atual situação, certamente é a falta de “políticas públicas”, que promovam à criação de emprego e consequente geração de renda.
Hoje, a economia que movimenta o município, vem do salário de aposentados, do serviço público estadual e municipal, de um pequeno grupo de cerâmicas e de umas poucas fábricas de confecções e de sandálias.
Um fato que chama à atenção é que, enquanto Jardim do Seridó enfrenta esse problema de desemprego, municípios como São José do Seridó e Ouro Branco – seus antigos dependentes econômicos – hoje possuem economia estruturada, praticamente sem ocorrência de desemprego. O segredo? São José do Seridó com um pólo de confecção de roupas e bonés. Ouro Branco com a extração de pedras ornamentais. As duas, contando com programas de incentivos por parte das autoridades.
Portanto, a notícia da reabertura da Medeiros S/A, além de auspiciosa deverá também servir para que as nossas autoridades constituídas, a classe política em geral (independente de cores partidárias), representações de classes, entidades civis e religiosas, e a própria população se mobilizem junto ao Governo do Estado, senadores, deputados federais e estaduais (principalmente aqueles que em época de eleição colocam os seus pés sobre o nosso querido solo), exigindo os mecanismos e incentivos legais que são concedidos aos outros municípios, e que proporcionam a criação de empregos e renda. Jardim do Seridó não estará pedindo nenhum favor. Estará apenas exigindo os seus direitos."
É preciso pensar grande.
Veja a matéria de Bira Viegas que reproduzimos
"A declaração dada pelo empresário jardinense Edson Medeiros, de que em um breve espaço de tempo a empresa Medeiros S/A – Indústria & Comércio estará reabrindo sua unidade de fabricação de margarina vegetal e sabão, traz um pouco de esperança no que se refere à questão do altíssimo índice de desemprego que hoje é o maior problema enfrentado pelo município de Jardim do Seridó. Certo que – inicialmente - serão apenas 100 ou 110 empregos diretos. Más...
Nos últimos anos, Jardim do Seridó, outrora um dos municípios mais desenvolvidos da região seridoense potiguar, vem sofrendo um processo de estagnação – para não dizer retrocesso – da sua economia, com o final de atividades produtivas (cultivo do algodão e castanha de caju), fechamento de empresas (caso do grupo Medeiros) e serviços públicos (Agências do Bradesco e da Caixa Econômica Federal). Outro fator que pode também ter contribuído para a atual situação, certamente é a falta de “políticas públicas”, que promovam à criação de emprego e consequente geração de renda.
Hoje, a economia que movimenta o município, vem do salário de aposentados, do serviço público estadual e municipal, de um pequeno grupo de cerâmicas e de umas poucas fábricas de confecções e de sandálias.
Um fato que chama à atenção é que, enquanto Jardim do Seridó enfrenta esse problema de desemprego, municípios como São José do Seridó e Ouro Branco – seus antigos dependentes econômicos – hoje possuem economia estruturada, praticamente sem ocorrência de desemprego. O segredo? São José do Seridó com um pólo de confecção de roupas e bonés. Ouro Branco com a extração de pedras ornamentais. As duas, contando com programas de incentivos por parte das autoridades.
Portanto, a notícia da reabertura da Medeiros S/A, além de auspiciosa deverá também servir para que as nossas autoridades constituídas, a classe política em geral (independente de cores partidárias), representações de classes, entidades civis e religiosas, e a própria população se mobilizem junto ao Governo do Estado, senadores, deputados federais e estaduais (principalmente aqueles que em época de eleição colocam os seus pés sobre o nosso querido solo), exigindo os mecanismos e incentivos legais que são concedidos aos outros municípios, e que proporcionam a criação de empregos e renda. Jardim do Seridó não estará pedindo nenhum favor. Estará apenas exigindo os seus direitos."
Caro Eliel, e equipe do vosso blog.
ResponderExcluirFico deveras agredecido por vossas gentis palavras sobre o artigo que humildemente, por consideração e apreço ao nosso município jardinense, publiquei (por bondade dos senhores editores), no jornal A FONTE.
O artigo que escreví, na verdade é apenas um pequeno alerta sobre a atual situação que nossa querida Jardim do Seridó - infelizmante - atravessa.
Um cordial e fraterno abraço.
Bira Viegas