Pouco antes de iniciar a disputa do GP do Japão, semana passada, Michael Schumacher reuniu a imprensa no circuito de Suzuka para informar que deixaria a Fórmula 1 no fim do campeonato. “E desta vez para sempre”, garantiu, aos 43 anos de idade.
Alegou não saber se teria a energia necessária para prosseguir competindo no nível máximo. “E quando não tenho certeza de fazer algo não me proponho a realizá-lo.”
Tudo foi feito para passar a impressão de que espontaneamente deixou a Fórmula 1.
Mas a história parece ser diferente, de acordo com o que disse, ontem, à imprensa alemã, Niki Lauda. O ex-piloto, três vezes campeão do mundo, e hoje consultor da Mercedes, afirmou que “Michael ligou para a Sauber e a Ferrari” depois de Ross Brawn, diretor técnico da Mercedes, lhe confirmar a contratação de Lewis Hamilton.
Na verdade, portanto, Schumacher não gostaria de deixar a F-1.
Apenas após entender que a Ferrari não tinha interesse em recontratá-lo e a Sauber está atrás de um piloto com patrocínio, para substituir Sergio Perez, é que Schumacher decidiu anunciar o fim de carreira na Fórmula 1.
Estadão
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