O ex-jogador Viola deixou na tarde desta quarta-feira a Cadeia Pública de Carapicuíba, na Grande São Paulo. Ele estava detido desde a última sexta-feira, acusado pela esposa de violência doméstica e preso também por porte ilegal de arma de fogo e desobediência judicial.
Ao sair da cadeia, o ex-atacante, que fez parte da campanha do tetracampeonato mundial com a seleção brasileira em 2004, disse que estava muito cansado, pois se alimentou mal na prisão. Afirmou também que é uma pessoa "do bem".
O incidente, sexta-feira à noite, teve início com a chegada do oficial de Justiça à casa do ex-jogador.
A mulher de Viola, segundo a polícia, quer a separação e pretendia deixar a residência, que está em nome de ambos, mas só abandonaria o local levando o filho de 5 anos do casal. A Justiça assim autorizou e expediu um mandado a favor dela. Viola, ao receber o funcionário judicial, aceitou a saída da esposa, mas impediu que o filho fosse junto.
Policiais militares do 20º Batalhão da PM, acionados pelo oficial de Justiça, foram até a casa do ex-jogador e, acompanhados da esposa de Viola, do oficial e do próprio ex-atacante, compareceram na delegacia de Santana de Parnaíba para registrar o boletim de ocorrência.
Depois, o delegado de Barueri, Ronald Luís Nascimento, foi chamado pelos plantonistas e, com os policiais, deslocou-se até a residência do casal.
Nesse espaço de tempo, a esposa do ex-jogador já havia informado que ele guardava uma arma e munições na casa.
O local, então, foi vistoriado pelos policiais, que encontraram uma pistola calibre 380, um silenciador importado e cerca de 80 munições de vários calibres, entre elas algumas de espingarda calibre 12, mesma arma que, no início de 2006, fez com que Viola fosse preso.
Estadão
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