Oito usinas hidrelétricas, com capacidade total de 2.000 MW, leiloados nos três últimos anos do governo Fernando Henrique Cardoso, podem finalmente sair do papel.
Para isso, a presidente Dilma Rousseff terá de sancionar esta semana a lei que renova as concessões do setor elétrico sem vetar uma emenda incluída no texto e aprovada pelos parlamentares.
A Abiape (Associação Brasileira dos Investidores em Autoprodução de Energia), entidade que representa empresas como Vale, Votorantim, Gerdau, Alcoa, entre outras, conseguiu aprovar no Congresso Nacional um dispositivo que, na prática, dá novo prazo para construção dessas usinas, além da perspectiva de redução do valor de outorga que teriam de pagar pelo uso do bem público.
Licitadas no governo FHC, os vencedores do leilão dessas hidrelétricas não conseguiram viabilizá-las depois que o modelo do setor elétrico foi alterado em 2004, já no governo Lula.
Na gestão FHC, o critério que definia o vencedor de uma leilão era a oferta do maior valor para a exploração de um bem público, no caso, o aproveitamento hidrelétrico de um trecho do rio.
Folha
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