quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

Delegacia da Mulher da Ribeira sofre com falta de estrutura e pessoal

Um ano depois de visitar a delegacia especializada no atendimento à mulher, no bairro da Ribeira, a deputada estadual e presidente da comissão de direitos humanos da Assembleia Legislativa, Márcia Maia, voltou ao local para uma nova visita. 

Ao contrário dos avanços que espera encontrar, a parlamentar do PSB viu o descaso com a rede de combate à violência contra a mulher aumentar. A delegada paranaense, Karen Lopes, conta atualmente, com dois escrivães, oito agentes, um auxiliar administrativo e dois estagiários. 

O número de servidores, na verdade, é maior, mas com licenças médicas, aposentadorias e afastamentos justificados, a equipe disponível acaba insuficiente. Para se ter uma ideia, um inquérito deveria levar no máximo 30 dias para ser concluído, mas devido à falta de pessoal e estrutura, chega a tomar quase dois meses para ser finalizado. 

Não bastasse a falta de pessoal, a delegacia ainda sofre com a ação do mofo, cupins, infiltrações e outros problemas estruturais por falta de manutenção no prédio. Para o trabalho diário, falta armamento, viaturas e até mesmo computadores. 

O único, hoje disponível, é fruto de uma doação feita no ano passado pela própria parlamentar. No ano de 2012, a DEAM Zona Sul bateu recorde em número de inquéritos encaminhados à Justiça desde o ano em que foi instalada: 2006. 

Apesar da boa notícia, com os inquéritos chegando à Justiça para serem julgados, a delegada Lopes alerta para a sobrecarga da demanda em relação à unidade que atende não apenas casos da região Sul, mas também das zonas Leste e Oeste da capital. 

"Pela falta de estrutura e pela sobrecarga de trabalho. Há dias em que eu, por exemplo, trabalho 15 horas e ainda assim não é suficiente”, lamenta.

Um comentário:

  1. É" Mas também essa de deixar os cupins fazerem caminhaos pelas paredes é também um preguiça e descuido demais dos usuários! Ou então ninguém está ido trabalhar mesmo. Até as lâmpadas acesas sem ninguém no birô também ajuda pensar assim! Eita "povim" preguiçoso e desmantelado! Agora pra reclamar e darem desculpas são espertos! 15 horas? Eu hein? Mais vale 6 horas bem trabalhadas do que 15 fazendo de conta!

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