quinta-feira, 25 de abril de 2013

Plano de proteção ao papa terá Forças Armadas

O esquema de segurança montado para a Jornada Mundial da Juventude (JMJ), que será realizada de 23 a 28 de julho, no Rio, contará com a ocupação, pelas Forças Armadas, de instalações consideradas estratégicas, como as usinas nucleares de Angra dos Reis, no litoral sul do Estado, a termelétrica de Santa Cruz, subestações de energia elétrica, a Refinaria de Duque de Caxias (Reduc), além da estação de tratamento de água do Guandu e da Adutora do Lameirão, que abastecem cerca de 9 milhões de moradores do Grande Rio. 

O objetivo é evitar sabotagens que prejudiquem o evento e levem pânico à população. Caberá a militares da 9.ª Brigada de Infantaria Motorizada do Exército ocupar estes locais. Ao longo dos seis dias da JMJ, serão empregados cerca de 8.500 militares na segurança - 7 mil do Exército e 1.500 da Marinha. 

As Polícias Civil e Militar fluminenses ainda não fecharam o efetivo que será usado. Em 27 e 28 de julho, quando serão feitas, respectivamente, a vigília e a missa de encerramento em Guaratiba, na zona oeste da capital, com a presença do papa Francisco, 4 mil soldados trabalharão. 

Nestes dois dias, será decretada garantia da lei e da ordem (GLO), o que assegura às Forças a responsabilidade constitucional pela segurança pública. 

A GLO funcionará em Guaratiba e nas instalações planejadas que serão ocupadas pela tropa. 
Estadão

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