Preparados para a fome dos partidos que apoiaram o seguimento do processo de impeachment na Câmara, e sabedores da necessidade de preservar essas siglas para compor uma base parlamentar ampla no Legislativo caso Michel Temer assuma, aliados próximos ao vice-presidente preparam uma lista de cargos de segundo escalão, fundações, fundos, estatais e autarquias que valeriam mais que muitos ministérios.
A ideia é reduzir a pressão por vagas na Esplanada, uma vez que uma das primeiras medidas de Temer, caso assuma, será enxugar o número de pastas — uma das sinalizações que ele pretende fazer para começar a angariar algum aval popular, além de endosso no empresariado.
A lista dos cargos que valem por ministérios inclui o comando de bancos públicos, diretorias estratégicas desses mesmos bancos, o comando de órgãos como Dnit, Funasa e Dnocs e fundos como os de ciência e tecnologia.
Seriam cerca de 20 a 30, segundo os cálculos feitos pela equipe de Temer até aqui.
Quanto aos ministérios, a redução deverá ser mais modesta que a prometida antes de o impeachment avançar e a lista de aliados a contemplar crescer. Deve ficar acima de 25 o número de pastas de primeiro escalão.
ROL
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