Abril está acabando, mas o Corinthians ainda não pagou à Caixa a parcela deste mês, de R$ 5,7 milhões, referente ao financiamento de seu estádio. Segundo o diretor financeiro do Timão, Emerson Piovesan, não se trata de calote.
“Estamos no meio de uma negociação”, justifica.
O Corinthians tenta convencer o banco a lhe oferecer uma carência de 19 meses para a retomada dos pagamentos. “É algo que todos os outros estádios da Copa do Mundo tiveram, mas o nosso, não”, sustenta Piovesan, acrescentando que a prestação de abril só será quitada assim que as conversas forem encerradas. “Esperamos uma resposta do banco até o fim desta semana”, emenda.
Em março, Andrés Sanchez afirmou aos conselheiros do Corinthians que o fundo que administra o estádio não teria dinheiro para pagar a parcela deste mês.
“Posso garantir que, se não houver acordo com a Caixa, vamos honrar nossa dívida”, afirma Piovesan, com o moral de quem cuida das contas alvinegras.
“Já temos o dinheiro para pagar a prestação de abril. E, se for preciso, também conseguiremos o dinheiro de maio”, completa o diretor financeiro, se lembrando de que o clube embolsou quase R$ 2 milhões com bilheteria e aluguel dos jogos diante de Red Bull e Audax, no Paulistão.
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