O ex-ministro Paulo Bernardo reagiu com relativo bom-humor à prisão preventiva nesta quinta-feira. Talvez porque já esperasse a medida.
Como havia um nipônico no grupo de policiais que foi efetivar a prisão, no apartamento funcional do Senado em que ele mora com a mulher, Gleisi Hoffmann, e os filhos, Bernardo não perdeu a chance de fazer referência a Newton Ishii, o “japonês da Federal”, que agora também está preso.
“É obrigatório ter um japonês na equipe?”, perguntou o ex-ministro aos policiais, que reagiram com sorrisos constrangidos.
Os policiais chegaram às 6h e saíram do apartamento, com o petista, por volta das 11h. Esperaram os advogados, realizaram buscas — tomando cuidado para não levar nada que fosse de Gleisi, para o que dependeriam de autorização do STF — e depois esperando o ex-ministro fazer a mala.
Gleisi, que havia retornado na véspera de Montevidéu, ficou com os filhos enquanto a equipe da PF realizava a busca e a prisão.
ROL
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