Michel Temer reuniu alguns dos principais ministros nesta segunda-feira para dar um recado claro: a ordem é privatizar geral.
A frase literal do presidente interino foi a seguinte: “Senhores, tudo que puder ser transferido à iniciativa privada, façam. Não temos preconceitos!”.
Os aplicados ministros, nem bem ouviram, saíram querendo mostrar serviço e apontar o que, nas respectivas pastas, pode ser objeto de concessão ou parceria público-privada.
As áreas vão de energia a saneamento, passando por rodovias e aeroportos. Tudo a ser detalhado, é claro.
Ao falar em “preconceito”, Temer quis delimitar uma diferença importante entre sua gestão e os 13 anos de governos do PT.
Busca, assim, reforçar o apoio do empresariado, principal lastro para garantir a estabilidade de sua gestão, que tem sofrido abalos oriundos da operação Lava-Jato.
A ideia é ir divulgando notícias concretas de concessões e PPPs ao longo do ano, para manter acesa a chama da esperança que alimenta o empresariado e pode induzir à volta dos investimentos.
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