Orações e mensagens pelo WhatsApp, encontros casuais com seu líder religioso, e pagamentos anuais de dízimo.
Assim tem sido a relação de Neymar com a Igreja Batista Peniel, com sede principal em São Vicente, litoral de São Paulo (são 83 igrejas pelo Brasil, com aproximadamente 12.000 fiéis), e da qual o jogador é seguidor desde os oito anos de idade.
O camisa 10 do Paris Saint-Germain afastou-se dos cultos nos últimos anos por causa da distância. Desde que se transferiu para o Barcelona, em 2013, sua participação nas cerimônias tornou-se rara.
O contato com o pastor Newton Lobato, presidente da Igreja Batista Peniel, também diminuiu. Mas, se não consegue estar fisicamente presente, o atleta de 25 anos contorna a situação principalmente pelo telefone e pelas contribuições financeiras.
Quem conta esses detalhes é o pastor do principal jogador do futebol brasileiro na atualidade.
Em entrevista exclusiva, Lobato, que se considera amigo e uma espécie de mentor espiritual de Neymar, diz que o jogador e a família seguem com um vínculo muito forte com a igreja, apesar de reconhecer que a ausência do atleta o deixou “vulnerável” – entenda-se noitadas, festas e problemas com o fisco na Espanha.
Apesar de abrir o jogo sobre a relação com Neymar e religião, Lobato se recusou a posar para uma foto (a imagem da reportagem é antiga), e também não revelou o valor do dízimo pago por Neymar.
Caso a porcentagem de 10% seja levada à risca (comum em muitas instituições religiosas), Neymar repassaria à Igreja Batista Peniel cerca de 22,6 milhões de reais por ano, com o salário que receberá do PSG.
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