O presidenciável Jair Bolsonaro (PSL) foi submetido a uma cirurgia de emergência na noite desta quarta-feira (12) no hospital Albert Einstein, em São Paulo. Ele passa bem.
Foram retiradas aderências que obstruíram o intestino delgado, e corrigida uma fístula surgida em uma das suturas feitas na operação inicial após o atentado em Juiz de Fora, na última quinta-feira (6).
Os médicos decidiram pela operação quando ficou claro que o quadro evoluiu para ou uma obstrução completa do intestino delgado ou para o risco de necrose de partes do órgão. São decorrências comuns em casos assim, e graves.
O quadro clínico do capitão reformado piorou na manhã desta quarta, quando foi reintroduzida a alimentação venosa após ele ter reagido mal à tentativa de reiniciar o trânsito intestinal com o consumo de sólidos.
ENTENDA A CIRURGIA
A aderência ocorre quando dois tecidos do corpo grudam, formando uma espécie de cicatriz. Acontece como resposta do organismo a fatores como cirurgia ou processo inflamatório.
Segundo médicos ouvidos pela reportagem, a cirurgia (laparotomia) a que Bolsonaro foi submetido tem a finalidade de desgrudar esses tecidos para restabelecer o trânsito intestinal.
NM
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