Convidado para o programa “Grande Círculo”, do SporTV, o presidente do Corinthians, Andrés Sanchez, não escapou das perguntas e polêmicas.
Entre outras questões, um dos assuntos foi a contratação de Ronaldo, em 2009. O dirigente ainda fez uma revelação sobre a passagem do Fenômeno pelo Timão.
O próprio Andrés declarou que não foi sua a ideia de trazer o ídolo para o Corinthians. “Quem começou foram o Todé, o Djalminha e o Joaquim Grava. Me perguntaram: ‘Por que você não traz o Ronaldo?’ Ai eu: ‘Como? Não tem dinheiro para pagar conta de luz, como vou trazer o Ronaldo? O time na segunda divisão, como vou trazer? Ele está há um ano e meio parado.’ Aí o Joaquim foi ver o exames dele e disse que, se ele quisesse, ele voltava a jogar. Aí conversei com ele, fui na casa dele, ficaram lá brigando por um monte de coisa. E o dia que recebi o prêmio da CBF foi quando eu contratei o Ronaldo”, relembrou o presidente.
Contestado se o Fenômeno foi um divisor de águas na história do clube, Andrés falou em “casamento perfeito”.
Na época da contratação, o Corinthians voltava à primeira divisão do Campeonato Brasileiro e o jogador não vivia bons momentos dentro de campo, com problemas de sobrepeso.
“O Corinthians não precisava para nada do Ronaldo no Brasil, mas sim para fora. O Ronaldo era indiferente aqui dentro e não precisava do Corinthians para fora. Foi um case, um casamento perfeito, ainda mais porque ele veio e jogou muito bem. Antes os jornalistas falavam que ele estava jogando com 96 quilos e ficavam falando. Hoje posso falar, ele jogava com 103, 104 quilos. Por isso que ele é o Fenômeno. Ele foi campeão paulista e da Copa do Brasil com 104 quilos. E não fumava”, revelou Andrés.
Apesar de deixar claro a importância de Ronaldo para o Timão, o presidente do clube afirmou que este não foi o seu maior acerto como dirigente. “Acho que meu grande acerto foi fazer o CT do profissional e mudar o estatuto para eleição”, disse.
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