O blog recebeu um comentário de um "anônimo" em relação ao post que fizemos relacionado ao mato que cobre algumas ruas e o cemitério público da cidade de Jardim do Seridó.
Nele o internauta recomenda a esse blogueiro que pague alguém para retirar o mato, pois sempre tem a prática de fazê-lo em frente a sua residência, na via pública.
O leitor afirma que seria o ideal pois assim estaríamos ajudando alguém a ter trabalho. O comentário não pôde ser inserido no blog por outros "adjetivos" que o leitor usou, e que nos resguardamos o direito contra essa prática nesse espaço.
Pois bem, em um primeiro instante não vi com bons olhos essa sugestão, pois entendi que o poder público constítuido democraticamente pelo voto nesta cidade teria que realizar essa limpeza pelas ruas e logradouros púbico.
Não vou aqui me deter em detalhes jurídicos se existe lei ou não que obrigue a prefeitura de executar a limpeza pública da cidade. Apenas acredito que pelo bom senso a prefeitura deveria executá-la.
Em cidades vizinhas, abstraindo os problemas outros que existem, não vemos toda esse matagal que as ruas jardinenses encontram-se.
Não querer ver essa realidade, independente de picuinhas políticas, é falta de informação ou a grosso modo "burrice", pois é a saúde pública de todos que está em jogo.
Todos na cidade não vivem reclamando da saúde? Que a saúde vai mal, isso e aquilo outro. Pois bem, quando a cidade está suja o risco de contrair doenças aumenta. Hospital e postos de saúde aumentam a demanda, não há médico e remédio que dê conta. O dispêndio financeiro é maior.
Em uma outra linha de raciocínio imaginei uma cidade fictícia e concordando com o internauta que mandou o comentário, como numa brincadeira de imaginação, pensei: já que ele comunga que devemos pagar para limpar a cidade com recursos do nosso próprio bolso, poderíamos então privatizar a prefeitura. Como? Eu explico.
Numa empresa privada se você não trabalha direito, não anda na linha, você perde o emprego. "Cai fora", "pega o beco". Vocês entederam não é?
Seguindo essa linha de raciocínio toda vez que o mandatário maior da prefeitura não realiza-se os serviços que pagássemos teríamos que substituí-lo, como numa empresa privada.
Talvez, com essa prática o administrador da "empresa prefeitura" se esmerasse mais e executasse a contento suas tarefas, afinal ele estava sendo bem pago para isso.
Será que com a ameaça de perder seu emprego o administrador da nossa cidade fictícia não se esforçaria mais?
E quem fiscalizaria o nosso administrador imaginário?
Bom, além de nós, cidadãos, poderíamos democraticamente é claro, outorgar poderes a uma comissão especial, que seria proporcional ao número de habitantes da cidade.
Poderíamos chamá-los de Fiscais do Povo. E se eles não cumprissem o que determinamos? Ora, ora, substituiriamos por outros. Pelos seus "suplentes".
Bom, pena que tudo isso fica só na imaginação.
Mas valeu pela atenção, e...
Entendam a mensagem, e pensem bem. Vocês são cidadãos.